Apontamentos fugazes 25

Nunca olhaste para mim quando eu era visível. Agora que sou invisível não tiras os olhos de mim.

Recomendações 11

Cemitério de pianos

Aqui vai uma recomendação de olhos fechados e sem medos.

Cemitério de pianos, José Luís Peixoto


Obrigada à Sara por me ter alertado.

Arquictetura, artes plasticas e design 5

Pollock's Summertime

Jackson Pollock, "Summertime", 1948


Não sou a maior fã de Pollock, mas nada substitui ver um quadro dele ao vivo. A vibração é imensa. Fez-me repensar a opinião.

Momentos de poesia 1

Alone

From childhood's hour I have not been
As others were; I have not seen
As others saw; I could not bring
My passions from a common spring.
From the same source I have not taken
My sorrow; I could not awaken
My heart to joy at the same tone;
And all I loved, I loved alone.
Then- in my childhood, in the dawn
Of a most stormy life- was drawn
From every depth of good and ill
The mystery which binds me still:
From the torrent, or the fountain,
From the red cliff of the mountain,
From the sun that round me rolled
In its autumn tint of gold,
From the lightning in the sky
As it passed me flying by,
From the thunder and the storm,
And the cloud that took the form
(When the rest of Heaven was blue)
Of a demon in my view.

Edgar Allan Poe (1830), The collected poetry of EAP

Trivialidades 26

Man Utd vs Chelsea

«The difference between the first part and the second was mental.»

José Mourinho

Temos metade de Inglaterra a achar que o intervalo do jogo foi louco.

Contos 10

Ciclo D – Cicatriz

Mais branca. Ligeiramente saliente. Aquele cicatriz, tão apetecível afinal. Tocar na cicatriz dele com a minha língua. Naqueles dois centímetros de pele branca a contrastar com a tez restante. Lamber longitudinalmente aquela cicatriz. Sentir-lhe os contornos, delineá-los com a minha saliva.
Poderia conceber que o movimento lento da minha língua lhe fizesse atingir uma intensidade explosiva quase, orgásmica. Gostava que o fizesse. Sentiria a excitação contida mais plena como se soubesse uma verdade. Da autenticidade das sensações. A partir de algo tão pouco natural como uma cicatriz e curiosamente tão, admirável. Paradoxalmente a imperfeição tão adequada, eu a única pessoa a quem nunca permitiria este tipo de incoerência lógica. Mas aquela cicatriz. Gostaria que ele sentisse um prazer desmedido só pelo toque da minha língua expectante naqueles centímetros curtos de um corte antigo. Gostaria que aquilo que já doeu fosse agora fonte de deleite. Só pelo toque húmido da minha língua.

[Março de 2006]

Glimpse 8

De horas acertadas

O Royal Observatory, “residência” da hora certa ;-) [GMT – Greenwich Mean Time]



A vista para Canary Wharf



A vista para a City

Trivialidades 25

Lápis

Normalmente, utilizo uma lapiseira (porta-minas :-)) para escrever. Hoje voltei a agarrar um lápis e escrever com ele. Qualquer coisa acontece quando o faço: uma magia que só os lápis têm; não sei se a madeira que rodeia a grafite, se o toque; mas há qualquer coisa de muito genuíno em escrever com um lápis. Acaba sempre num sorriso.

Mas uma lapiseira é tão mais limpinha.

Recomendações 10

... um concerto dos Muse

Quando soube mais definitivamente que vinha para Londres, por dois meses, o que mais me custou foi falhar o concerto dos Muse em Lisboa e ter que vender o meu bilhete. Quando cheguei cá, percebi que a tournée do Reino Unido estava, inevitavelmente, esgotada. Durante semanas e semanas procurei bilhetes. Licitei e licitei no ebay, bilhetes para Manchester, para Birmingham. Consegui, finalmente, vencer um dos leilões para um bilhete para a Wembley Arena, no concerto que fechava a tournée do Reino Unido. O concerto foi ontem. E valeu todos os pences do bilhete e todas as horas no ebay.

Ontem estava excitadíssima. Saí cedo, em direcção à Wembley Arena, para ficar o mais à frente possível: para mim ficar à frente não tem só o significado normal de ficar à frente – quando não se é muito alta, se não se ficar relativamente à frente, não se vê concertos, ouve-se… ora, lá consegui ficar relativamente à frente.

Mas quem fica à frente tem que estar preparado para a movimentação que lá se passa. E eu até estava. Mas consegui, qual pontaria certeira, ficar no meio da cena hardcore do mosh. O que, por mim, até está bem, até acho graça. Mas normalmente acho graça quando ainda consigo respirar e, para ser sincera, desde que os Muse entraram em palco até ao final da primeira música, não me lembro de respirar. Durante mais algum tempo, também foi muito ocasional ter os pés no chão; não tanto por eu estar a saltar, mas por todas as outras pessoas o estarem a fazer. Teve um aspecto muito positivo, durante algum tempo, senti-me realmente magra: só uma palhinha caberia nos sítios por onde andei. Tudo bem, sobrevivi à coisa (com roupa, mala e máquina fotográfica, o que, digo-vos, é um facto do qual me orgulho) e lá tentei desviar-me ligeiramente do centro hardcore. Entretanto perdi os meus amigos circunstanciais de concerto.

Olhem aqui o Matthew… fica-lhe bem o vermelho!




E o Dominic… Todo jeitoso de branquinho…


E o Chris, of course, elegant, e... num momento de raiva


Agora mais a sério. O concerto foi fantástico. O alinhamento foi bom, ainda que sem haver clímaxes. Tudo esteve sempre lá em cima! Inverteram o início e fim do álbum, ao abrirem o concerto com o Knights of Cydonia e terminarem com o Take a Bow. No meio, tocaram quase todos os temas do Black Holes and Revelations e não se esqueceram dos álbuns anteriores, ao interpretar músicas como o Plug-in Baby, o Butterflies and Hurricanes ou o Newborn.

Pode ser impressão minha, mas acho que o concerto foi pequenino. Não chegou às duas horas! ;-)

Deixo-vos o Knights of Cydonia. Lembrem-se que estou algures na crowd lá em baixo, assim, pertinho do palco. And I’m having a hell of a time.

Se puderem ver os Muse ao vivo, não percam, eles são demasiado bons.

Pensamentos líquidos 19

Ian Thorpe

Dizem que foi talvez um dos melhores nadadores de sempre. É sempre muito ingrato fazer comparações inter-temporais (aliás, qualquer comparação é sempre muito relativa); mas eu era capaz de dizer que ele é o nadador mais fantástico de todos os tempos e conseguia viver com isso. Por um lado, sinto-me suficientemente isenta para o fazer: crawl sempre foi o meu estilo non grato, sempre gostei de distâncias curtas; as provas fundamentais do Ian eram os 200m e 400m livres (se quiserem, os 800m livres, e dava uma pernadinha e uma braçadazinha nos 100m). Por outro, ele revolucionou a natação a partir dos 200m. Vaporizou os anteriores records mundiais. Para quem costuma ver natação, lembram-se de alguém com uma pernada tão metronímica como a dele? A sua técnica de crawl é irrepreensível. Era capaz de passar horas a vê-lo nadar e aprender sempre.

Se calhar estas comparações nem interessam. Mas o mérito interessa. E o mérito do Ian não precisa de ser publicitado por mim, esteve em evidência sempre que nadou.

A decisão de se retirar aos 24 anos é, inevitavelmente, respeitável e legítima, mas sinto já falta dele no bloco da pista 4 em Pequim.


Não é talvez o post certo para isso, mas tenho vontade de o fazer. Por isso fica aqui a provocaçãozinha. Este rapaz vaporizava records mundiais e as parangonas dos jornais desportivos portugueses tinham inevitavelmente os jogos de bastidores do futebol e as nódoas negras dos jogadores.

Prioridades.

Pensamentos líquidos 18

Petição

E muito a propósito do último post. Oscar Wilde foi, em 1895, julgado por duas vezes, e condenado, a 25 de Maio desse ano, em Old Bailey, a dois anos de prisão com trabalhos forçados por “acts of gross indecency with another male person”. Ora, eu vejo frequentemente actos indecentes, mas nenhum deles o é só por ser entre duas pessoas de sexo masculino. Ou feminino, ou seja o que for, desde que seja de livre vontade. Gostava de perceber quando é que, finalmente, as pessoas vão pôr nas cabecinhas que cada um deve ser livre e responsável por si próprio (enquanto adulto, obviamente).

Anyway, o propósito último deste post é mesmo indicar uma petição online para a descriminação universal da homossexualidade. Muito me agradou ver que a petição já tinha sido assinada por pessoas como Noam Chomsky, Meryl Streep, Bernardo Bertolucci, Jacques Delors, Dario Fo, Ana Gomes, Michael Palin, Amartya Sen ou Desmond Tutu.

Pensamentos líquidos 17

Oscar Wilde's The Picture of Dorian Gray

Tenho falhas várias e graves no meu histórico artístico. Nunca vi o Casablanca, nunca li Tolstoi. E até hoje, nunca tinha lido Oscar Wilde. Mas há muito que o perspectivava, cheia de expectativas. Hoje comecei a ler The picture of Dorian Gray e não é que, logo no prefácio, me sai isto…

«The artist is the creator of beautiful things.
To reveal art and conceal the artist is art´s aim.
The critic is he who can translate into another manner or a new material his impression of beautiful things.
The highest as the lowest form of criticism is a mode of autobiography.
Those who find ugly meanings in beautiful things are corrupt without being charming. This is a fault.
Those who find beautiful meanings in beautiful things are the cultivated. For these there is hope.
They are the elect to whom beautiful things mean only Beauty.
There is no such thing as a moral or a immoral book. Books are well written, or badly written. That is all.
The nineteenth century dislike of Realism is the rage of Caliban seeing his own face in a glass.
The nineteenth century dislike of Romanticism is the rage of Caliban not seeing his own face in a glass.
The moral life of man forms part of the subject-matter of the artist, but the morality of art consists in the perfect use of an imperfect medium.
No artist desires to prove anything. Even things that are true can be proved.
No artist has etical sympathies. An ethical sympathy in an artist is an unpardonable mannerism of style.
No artist is ever morbid. The artist can express everything.
Thought and language are to the artist instruments of an art.
Vice and virtue are to the artist materials for an art.
From the point of view of form, the type of all the arts is the art of the musician. From the point if view of feeling, the actor’s craft is the type.
All art is at once surface and symbol.
Those who go beneath the surface do so at their peril.
Those who read the symbol do so at their peril.
It is the spectator, and not life, that art really mirrors.
Diversity of opinion about a work of art shows that the work is new, complex, and vital.
When critics disagree the artist is in accord with himself.
We can forgive a man for making a useful thing as long as he does not admire it. The only excuse for making a useless thing is that one admires it intensely.
All art is quite useless.»


Como é que eu fui adiando este senhor? Como?

Trivialidades 24

Reincidência

Antes de mudar de casa, em Lisboa, vivia num 5º andar. Uma vez, de férias, ao querer entrar no apartamento num quarto andar, num acto mecânico premi o 5º andar e tentei insistentemente abrir a porta errada. Fiquei muito aborrecida quando não consegui. Só percebi quando voltei a entrar no elevador.

Alguns meses depois, quando mudei de casa (vivo num 1º andar), num dia qualquer, não faço ideia porquê parei no segundo andar e tentei insistentemente abrir a porta errada. Estava também a ficar aborrecida quando olho para cima e percebo o meu engano.

Aqui em Londres, posso entrar para o apartamento pela porta correspondente ao número 11 ou pela do número 13. Normalmente entro pelo 13, anteontem entrei pelo 11. Fatalmente, fiz o percurso habitual e, adivinhem lá. Sim, tentei abrir a porta que não era do meu apartamento. De facto, o barulho de talheres e a luz acesa deveriam ter feito tocar o alarme mais cedo na minha cabeça.

Eu não sei se a minha mente me está a tentar enviar uma mensagem muito subliminar. Mas se está, não gosto da mensagem.

Trivialidades 23

Ciclo Guilty Pleasures

Canções foleiras de musicais

Apontamentos fugazes 24

Sobre o tempo

Estou com uma dúvida terrível. Quanto tempo é que um fim-de-semana tem? É que tenho a sensação que este passou num mero par de horas.

E tão a propósito. Uma das coisas que se passou nesse par de horas…

Pensamentos líquidos 16

Alegria breve

«Alegria breve, este meu sabê-lo, esta posse de todo o milagre de eu ser e a deposição disso para o estrume da terra. Sento-me ao sol, aqueço. Estou só, terrivelmente povoado de mim. Valeu a pena viver? Matei a curiosidade, vim ver como isto era, valeu a pena. É engraçada a vida e a morte. Tem a sua piada, oh, se tem. Vim saber como isto era e soube coisas fantásticas. Vi a luz, a terra, os animais. Conheci o meu corpo em que apareci. É curioso um corpo. Tem mãos, pés, nove buracos. Meteram-me nele, nunca mais o pude despir. (…) Movo as mãos, os pés, e é como se fossem meus e não fossem. É extraordinário, fantástico, um corpo. Com ele e nele tomei posse e conhecimento de coisas espantosas. Não seria uma pena não ter nascido? Ficava sem saber. Dirás tu: de que te serve se amanhã já não sabes? É certo. Mas agora sei.»

Vergílio Ferreira, Alegria Breve, Bertrand Ed., pp. 209 e 210

Poemas 10

Metamorfoses

Sufoco num cansaço angustiante
de palavras perdidas ou memórias esquecidas,
na busca contida por objectivos estagnados
dum percurso obtuso de muros cerrados.
Sou já uma história, escrita por mim
quando a obstinação era maior que eu própria;
sou já uma vítima da minha vitória,
um fantasma que sobrevive à memória
mas que não tem força para se materializar.
Sou uma fraude composta de pó estelar
sem brilho nem pujança de nébulas ou cometas.
Sou uma música composta em surdina envergonhada
a que falta o orgulho ou vontade de ser tocada.
Sou uma pintura estragada por um dia de sol.
Sou um mamífero perdido num mar de anzol.
Sou um poema riscado sem verdade ou mentira.
Sou uma escultura de pedra há muito partida;
Sou uma fotografia rasgada à qual falta um pedaço;
Sou um rio onde a água é vidro e estilhaço;
Sou um filme de herói sem amor nem espada,
eu sou tudo... e não sou nada!

[Dezembro de 2002]

Apontamentos fugazes 23

«Pior que engordar, só mesmo envelhecer.»

XANA

Glimpse 7

Oxford

Estou apaixonada por Oxford. Será que ninguém se lembrou de me dizer que eu deveria ter estudado lá. 4 anos em Oxford parece-me uma ideia perfeita; a uma hora de Londres, uma cidade adorável, antiquíssima e habitável (e habitada), a fervilhar de energia mas com o peso da história. Economia, Banco de Portugal, CEBS? Please... Filologia, Oxford. Agora?

A outra possibilidade é tornar-me actriz e tentar entrar nos castings para o Harry Potter...

The buzz

Bridge of Sighs


... Uma residência!!!!


Christ Church Cathedral (acho eu...)

Recomendações 9

Damien Rice

Sabiam que este rapaz lançou na última segunda-feira um novo álbum «9»? Esta é uma recomendação de ouvidos fechados, ainda, mas ansiosos.

Homenagens 8

Luís Onofre

Começaram a brincar comigo quando olharam para as minhas botas num dos possíveis dias para o exercício de evacuação do edifício. Disseram que eu não conseguiria descer os vinte e tal andares até à rua. Eu?

Perguntei-lhes se se lembravam da Carrie («Sex and the City»), ao que eles responderam um demasiado rápido “sim” (:-)). Ela dizia que conseguia correr uma maratona com os seus sapatos de salto muito alto. Eu decerto também conseguiria descer vinte e alguns andares com as minhas botas.

A Carrie tinha um fascínio pelos Manolo Blahnik e pelos Jimmy Choo, não era? O meu fascínio não fica nada atrás desses. Nada! A minha obsessão é mesmo por Luís Onofre. A quem presto aqui a merecida homenagem.

Então eu não conseguia descer vinte e tal andares com as minhas botas Luís Onofre? Por quem me tomam? E ao Luís?

Apontamentos fugazes 22

Sobre a luz

São 16.43. É de noite. Há um cansaço que parece conhecer as cores. Um peso, talvez dor, na minha cabeça, que só existe por cada dia ter pouca luz, poucas horas de luz. Pouca cor.

Glimpse 6

Coisas que eu pensava fazer em Londres e já não vou fazer

Ir ver um jogo de futebol. Que fosse caro, eu aceitava, que seja proibitivamente caro, custa-me um bocadinho mais… aqui esta um exemplo dos mais baratos que encontrei!

http://www.pallmalltickets.com/store/itemDetails.asp?id=15-189-1988


Com jeitinho vou quatro vezes ao teatro com esse valor!

Glimpse 5

Sunset



Trivialidades 22

Fairy tales

«Esta vida são dois dias / e um é para acordar / das histórias de encantar / das histórias de encantar» - Pedro Abrunhosa

É por estas e por outras que se tiver filhos eles nunca vão conhecer o Pai Natal.

PS. Depois de ter escrito a citação, percebi que de facto, uma vida é, uma vida não são. Mas para o efeito serve à mesma.

Pensamentos líquidos 15

A consideração dos leitores deste blog

Por motivos que, se tiver feedback suficiente e de qualidade, direi, o adjectivo “compacto” tornou-se uma palavra importante no meu léxico.

Como sabem, gosto de neologismos. E se gosto de criar termos, gosto também de criar conceitos. Não se chamasse o blog «Certezas hipotéticas»...

Neste espírito, tornou-se importante nomear a característica “compacto”. Por isso deixo à consideração dos leitores deste blog a escolha de um nome correspondente ao adjectivo “compacto”. Já houve algumas ideias – compactez, compactidão, … – mas nenhuma é lá grande coisa, pois não? Por isso peço encarecidamente propostas ou eventualmente votação sobre as minhas ideias.

Recomendações 8

Dresden Dolls

Poucos dias depois de ter chegado a Londres, os guys at work convidaram-me para ir ver um concerto com eles. Dresden Dolls, disseram. Eu disse “Não conheço, mas claro”. Eles retorquiram “Nós também não”. Uhm...

O concerto foi ontem no Roundhouse. Sem adensar a curiosidade, revelo-vos já que gostei muito. Os Dresden Dolls são a Amanda e o Brian, um teclado e uma bateria (ocasionalmente uma guitarra), muita imaginação e muito espectáculo. Acima de tudo muito espectáculo; no site deles referem-nos com uma brechtian punk cabaret [band]. São diferentes, isso parece-me consensual.

Do concerto de ontem, para além do espectáculo, que começa muito antes deles chegarem; começa num número grande de pessoas que está lá para criar ambiente, para o entertainment; tenho que salientar o Brian que é um baterista incrível, poderosíssimo. Mas o conjunto é muito coeso, a cumplicidade entre os dois evidente, e o resultado realmente bom.

Tenho estado a ouvir a música deles no site. Aconselho-vos fazer o mesmo, mas não dá sequer para ter uma ideia do que eles podem fazer em palco, but for a glimpse :-)… [esta é provavelmente a pior música que eu poderia ter escolhido para ilustrar o que disse, mas a verdade é que ainda não havia muita coisa disponível no Youtube].



É tão bom respirar ar fresco.

Glimpse 4

Tower 42


Trabalho no andar 18 daquela torre lá atrás. Na próxima semana vamos ter uma simulação de incêndio que exigirá a evacuação do edifício e vamos mesmo descer os andares todinhos a pé (por acaso não temos que descer 18, temos na verdade que descer mais porque há "andares escondidos"). Eles levam estas simulações mesmo a sério.

Glimpse 3

Hyde Park

Glimpse 2

[Fotografias "em atraso", mais ou menos por ordem cronológica]

Se o Chopin vivesse nalgum sítio hoje, seria numa rua assim...


Para a Sara e para o Fernando


Notting Hill

Glimpse 1

Têm-me pedido fotografias de Londres e eu não tenho sido muito frequente a enviá-las ou a postá-las. Vou tentar redimir-me; para isso vou criar um novo ciclo que durará somente enquanto eu estiver no Reino Unido. Chamar-se-á (agora já se chama, na verdade) Glimpse e será constituído fundamentalmente por fotos, mas ocasionalmente por apontamentos relacionados com a minha estadia. Enjoy it. [Mas vejam lá, não é para criticar a falta de qualidade “artística” das minhas fotos ;-)]

Trivialidades 21

Sobre luxos...

Algum dia isto tinha que acontecer. Já não aguento mais conter isto...

Digam lá se ele não é um Lucho?


Apontamentos fugazes 21

Sobre a reversão dos acontecimentos

Estou sinceramente convencida que o Beethoven, quando compôs a Sonata ao Luar, já sabia que o Chopin ia nascer.

Trivialidades 20

Private

Sinto falta de carregar no F9.